"Me entende. Eu não conseguiria. Não, você não me entendeu, nem entende, nem entenderia. Você nem sequer soube, sabe, saberá. Amanhã você vai ler esta carta e nem vai saber que você poderia ser você mesmo e ainda que soubesse você não poderia fazer nada, nem ninguém. Eu já não acredito nessas coisas, por isso eu não te disse, compreende? Talvez se eu não tivesse visto de repente o que vi, não sei, no momento em que a gente vê uma coisa ela se torna irreversível, inconfundível. Porque há um momento do irremediável, como existem os momentos anteriores de passar adiante, tentando arrancar o espinho da carne. Há o momento em que o irremediável se torna tangível, eu sei disso."
" (..) E quem pode comigo quando eu resolvo dizer tudo o que eu sinto?! "
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
' é bem confuso .
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