" (..) E quem pode comigo quando eu resolvo dizer tudo o que eu sinto?! "
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
' a doçura do verbo VIVER .
É chegado o dia em que a gente faz um monte de coisas pela última vez, e outras pela primeira. A gente promete deixar de fazer isso, passar a fazer aquilo, mudar, mudar, e mudar de novo. No entanto, esse ano que está chegando eu vou tentar diferente. O que eu quero agora é dar continuidade. Eu quero tudo que eu já tenho, só que em quantidades maiores, muito maiores. É chegado o dia em que a gente vai parar de fazer as coisas pela metade, para fazê-las de verdade. Não mais direi meias-palavras, muito menos acreditarei em meias-verdades. Eu quero a verdade por inteiro, e quero que ela seja dolorida, se tiver que ser, ou prazeirosa, ou como eu bem quiser - mas que seja de verdade! Eu quero conhecer as pessoas por completo, ir além da casca e, em suas almas, encontrar as ferramentas para curar as feridas da minha. Para que isso aconteça, vou me relacionar além da superfície, e ver que há algo por detrás dos olhos, e que o abraço não traz apenas calor. Que risquem dos dicionários a solidão. Quero conseguir ouvir mais do que palavras e arrancar sorrisos que contenham mais do que dentes e gengivas. Eu quero sorrisos nos olhos. Quero que o choro seja mais do que simples murmúrio e que as risadas me tragam a paz que eu preciso. Digo isso pois tenho certeza de que a alegria vai ser intensa, e as felicidades não caberão em mim, forçando-me a dividi-la com todos que fazem questão de viver ao meu redor.
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